Desde que comecei a minha militância cristã, tenho tido muitos choques com alguns adeptos da teologia da prosperidade. Com a promessa de riquezas, carros mansões e de uma saúde de ferro, os pastores adeptos desse movimento iludem os “fiéis” manipulando-os ao seu bel prazer.È muito interessante notar que nos círculos da heresia da prosperidade, a benção do crente sempre está relacionada a algum tipo de sacrifício financeiro: o famoso “toma lá, dá cá”. Deus, nesse sistema teológico mercantil, é uma espécie de banco de crédito: Você dá o dinheiro pra ele, para depois receber o investimento de volta com juros e interesses.Muitos adeptos dessa teologia são tele-pastores e tele-evangelistas que vivem pedindo dinheiro para manter um programa no ar. O programa deles está sempre fechando as portas por falta de patrocínio, mas a verdade é que esses programas levam anos no ar e nunca fecham. Seria um milagre? Sim, talvez o milagre da multiplicação de marionetes, de novos parceiros-fiéis, socios-contribuintes do Show (da exploração) da Fé.Acho que o que esses tele-pastores precisam, além dum bom óleo de peroba para passar na cara, é de uma aula de cristianismo bíblico. Se esses homens lessem a Bíblia, saberiam que Jesus nasceu num estábulo emprestado, proferiu suas pregações num barco emprestado, montou num jumento emprestado, recolheu o que sobrou dos pães e peixes num cesto emprestado e foi sepultado em um túmulo emprestado. Só a cruz era dele.Pedro e João, quando subiam ao templo para orar foram interpelados por um mendigo coxo que pedia esmolas. Pedro disse àquele coxo: “não tenho ouro nem prata”. Creio que naquele dia o mendigo era mais próspero financeiramente do que Pedro, pois é possível que ele estivesse esmolando ali há algum tempo. Contudo, Pedro e João tinham algo que aquele mendigo coxo não possuia: “Mas o que tenho, isso te dou...”Cada vez que leio a narrativa de Atos dos Apóstolos, fico ainda mais revoltado com o que os modernos pastores estão fazendo com o cristianismo. Nos tempos do cristianismo primitivo, ser pastor significava transformar-se em alvo. Eles eram os primeiros a morrer em tempos de crise e perseguição. Hoje é diferente: ser pastor significa ter status. E os crentes? Estes eram humilhados, aprisionados e açoitados, lançados às feras; outros eram icinerados vivos na ponta de uma estaca para iluminar os jardins do imperador. Vejo isso e me pergunto onde está a prosperidade desses homens? Onde está a promessa de riqueza na vida deles? Será que eles não eram crentes? Sim, o eram. E em maior proporção que muitos de nós, que em meio à comodidade e ao luxo nos esquecemos de incluir Deus na nossa agenda diária.E não é só na igreja primitiva que encontramos esses exemplos não: e o que dizer dos crentes de aldeias paupérrimas da África, que padecem das coisas mais necessárias e comuns? Crentes que fazem uma só refeição por dia e ainda agradecem a Deus pelo pouco que têm. Será que eles são amaldiçoados? Será que a promessa de prosperidade não se estende a eles? Quanta hipocrisia!Quando ouço falar de pastores presidentes que ganham 100 salários mínimos e de telepastores cuja renda mensal ultrapassa a soma de 1 milhão de reais, ou ainda de salafrários que constroem mansões de mármore importado em Campos do Jordão, meu coração entristece ao ver o quanto nos distanciamos daquele cristianismo bíblico, saudável, puro e simples, que não promete riquezas na terra, mas garante um tesouro no céu.Definitivamente não posso compactuar com essa corja de ladrões, vendilhões do templo e comerciantes da fé. Não posso concordar com essa doutrina diabólica e anti-cristã que transforma o evangelho em uma empresa religiosa, em uma sociedade onde o distintivo do crente não é o amor, mas a folha de pagamento do “fiel”. Não consigo deixar de odiar esse sistema porco, imundo, onde o nome de Jesus é usado para ludibriar os ingênuos. Também não posso deixar de desmascarar esses falsos mestres, discípulos de Balaão, que por causa da paixão pelo vil metal vão além dos limites bíblicos e profetizam o que Deus não mandou. Minha alma é protestante, e por isso não posso calar. Sei também que há exceções, e que há muitos pastores que são sérios e não mercadejam a fé, mas acaso não são as exceções a confirmação de uma regra?
Por Leonardo G. Silva – Th.M
EU TAMBÉM TENHO A MESMA OPINIÃO A RESPEITO DESTE ILUSIONISMO,ONDE SO RECEBE BEÇÃO SE SACRIFICAR O SEU SALARIO.ISSO É ROUBAR A CONCIENCIA DOS INOCENTES QUE NO SEU DESESPERO PROCURA SE AGARRA A QUALQUER SALAFRARIO QUE SE DIZ PASTOR E ROUBA O QUE É MAS SAGRADO PARA DEUS À FÉ DOS INOCENTE.
ResponderExcluirOi Carlos obrigado por comentar a mensagem. Volte sempre e fique a vontade. Abraços.
ResponderExcluirPr. Agamenon Lima
Graça e Paz amado,
ResponderExcluir“Nada mais constatável do que o fato de que o nome de Jesus se tornou a franquia mais rentável do planeta em todos os tempos.
Tudo que se refere a ele vende bilhões, engordando os cofres de Deus sabe lá quem.
Culpa de quem? Culpa dos líderes que deixam de alimentar bem suas ovelhas e as enviam desavisadamente para os fast foods "evangélicos" para se empanturrarem da gordurosa mistura da boa Palavra de Deus com todo tipo de podriqueiras pagãs.
Deus te fortaleça para que permaneça com sua voz erguida contra esta estrutura megalomaniaca que absorve vidas e cospe os caroços no lixo existencial da fé comercializada e sem conteúdo.”
Um grade abraço.
Ola! silvania Itaboray Obrigado por seu comemtário enrriquecedor. Volte sempre! Abraços.
ResponderExcluirvai trabalhar bando de vagabundos,, para de enganar o povo,
ResponderExcluiré muito triste ver essa realidade, li um livro "A Ordem é Amém", que relata a história de um falso pastor que tem sua vida transformada por Deus, é um livro muito surpreendente e emocionante, leiam vcs vão gostar eu o encontrei no site:www.seteseveneditora.com.br
ResponderExcluirotimo comentario pastor.Fico indignada com o que esta acontecendo.Fico triste de ver pessoas como o pastor Silas Malafaia aderindo a esta maldita e falsa teologia da prosperidade.Sou menbro da assembleia de Deus e confesso que nao estou encontrando forças para ir ao culto exatamente por isso.
ResponderExcluirotimo comentario pastor.concordo plenamente com o que o senhor disse.Fico muito triste de ver pessoas como o pastor Silas Malafaia que aderiram a essa maldita e falsa teologia da prosperidade.Confesso que nao estou encontrando forças para ir ate a igreja exatamente por isso.Mas fico muito contente de saber que existem pastores comprometidos com a santa e imparcial palavra de Deus.Maranata,ora vem Senhor Jesus
ResponderExcluirO que voces tem feito para acabar com essa farsa e com esses falsarios???????????Nada? Pois bem quem, se cala consente que consente e um cumplice desses canalhas. Abaixo essa mafia evangelica!!!
ResponderExcluirA Igreja católica é a verdadeira Igreja criada por Cristo.Se vcs forem conscientes, perceberiam isso sem titubear.Não é, amados irmãos.Eu sei, eu sei isso é doloroso, né?Fazer-se o quê?
ResponderExcluirObrigado a todos pelas excelentes comentários. Esta Matéria e livre de qualquer preconceito religioso, o que refere é exatamente a forma de ilusionismo religioso que diz a "Telologia da prosperidade". O que estou fazendo para combater isto? e fazendo a divulgação de matérias como esta e proporcionando aos fieis de minha igreja uma imagem bastante diferente do Deus de Abraão, de Isaque e de Jacô o Deus verdadeiro que tem tudo de bom para quem Nele confia.
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